1 de maio de 2010

1º de Maio, Dia das Mães

É fato. Nesta última semana de abril de 2010 uma colega me chama a atenção de que sábado é o feriado de 1º de Maio ao recomendar-me que não o esqueça.  
    Bom serviço prestado a mim, que, sem brincadeira, sou capaz de ir trabalhar quando ninguém me avisa que o outro dia é feriado.
     Muito bem, é bom registrar o feriado.  De resto, contudo, o impacto é zero.  Pois cai num sábado, e porque filha e publicidade já me chamaram toda atenção para o dia das mães. A filha para comprar - e a publicidade para vender.
     Os eventuais manifestantes trabalhistas no Brasil serão milhares.  Desfilarão de duas a três horas neste sábado, sob holofotes e câmeras mas pouca publicidade. Já os pedestres filhos e filhas de mães serão milhões a rumar aos shoppings, uma plenitude. Inclusos os milhares do Dia do Trabalho.
     Os milhões representam os social-democratas. São democratas e vivem numa democracia de viés social, não obstante seu recado às urnas.
     Tanto conquistaram (ou receberam de direitos importados) que o 1º de Maio mera folga representa para pensar no presente da mãe.

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